a árvore e o caminho,
Uma árvore, um homem e uma situação em comum: eles estavam perto do caminho.
  A árvore: Mateus 21.19 e 20.
Impossível passar por aquele caminho sem olhar para a sua margem com admiração. Lá estava uma figueira. Tão frondosa… Linda de se ver! Até que O Mestre teve fome, caminhou até ela para procurar seus frutos, aliás, o que esperar de um pé de fruta senão seus frutos?  Mas Ele não encontrou nem mesmo um sequer, e continuou com fome. A árvore que era tão bonita não alimentava ninguém e amanheceu seca, perdeu o seu encanto aparente. Morreu.
O homem: Marcos 10.46 a 52. 
  À beira do caminho também havia um homem cego que, envolto em uma capa suja, mais parecia um saco de lixo. Como a árvore ele também era improdutivo, então, ficava por lá, esmolando e incomodando a quem passava por ali. Até que O Mestre teve fome de fazer a vontade do Pai, dirigiu-se ao cego e procurou nele o fruto da dependência em Deus, encontrou e se fartou. Neste dia houve luz para o cego que começou a ver, abandonou a sua capa suja e não perdeu tempo, começou a caminhar no meio do Caminho. Seguiu a Cristo. O Mestre encontrou o alimento que alegrou a sua alma, o cego, o sentido para frutificar.
De que adianta estar à beira do caminho e, até poder vê-lo e não caminhar por ele? De que adianta estar perto do pão, com fome e não se alimentar dele? De que adianta estar às margens do rio tendo sede e não beber de suas águas? De que adianta saber sobre Cristo, admirá-lo e não fazer parte dele? Jesus é realmente: O Pão da Vida, a Luz do mundo, a Água Viva, O Caminho seguro. Mas somente para quem der um passo em sua direção e decidir por Ele. Tê-lo por perto não é o suficiente para gerar frutos de alegria e intimidade com O Pai. É necessário entrar nele e estar nele. Viver a sua vida. Ter a fome que Ele tem. Assim os frutos surgem de forma simples e natural, sem fazer esforço.Basta dar um passo em direção a Cristo, decidir-se e plantar-se nele!
“Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim.” (João 14.6)