2 SAMUEL 21.1-14
... não deixou que as aves do céu se aproximassem deles de dia, nem os
animais do campo, de noite. (2Sm 21.10b.)
Quando Davi reinava sobre Israel, houve fome muito grave. Ele consultou
o Senhor, e este o orientou sobre o que deveria ser feito. Anos atrás, Israel
firmara uma aliança com os gibeonitas, jurando-lhes proteção. Entretanto
o rei Saul, no seu zelo, matara a muitos deles. E agora, sete homens da sua
descendência deveriam ser enforcados para acabar com a seca. Entre eles, os
dois filhos que Rispa tivera de Saul foram mortos. Ela tomou um pano de
saco, estendeu-o para si sobre uma rocha, e não deixou que, de dia, as aves
viessem bicar os corpos de seus filhos. E à noite ela espantava as feras. Isto
durou muitos dias, desde o princípio da sega até que a chuva caísse sobre a
terra. Foi dito a Davi a respeito dela, e o rei mandou que se sepultassem os
corpos dos jovens.
Rispa torna-se um exemplo de mãe que está sempre no seu posto. Embora
os filhos já estivessem mortos, ela estava ali impedindo a humilhação de
terem o corpo comido por aves ou feras. Rispa lembra às mães, cujos filhos
estão “mortos” em seus delitos e pecados, que é preciso lutar por eles em
oração. Colocar-se na torre de vigia e não deixar que aves ou feras (demônios
das trevas) venham destruí-los.
O Senhor Jesus traz vida aos “mortos em seus pecados”. Há grande poder
nas lágrimas de uma mãe diante do Rei.
Senhor, tu és o Deus que ouves a oração,
Recolhes as lágrimas do contrito coração,
Em Cristo, na cruz, ofereces sempre o teu perdão,
E uma vida nova, cheia de consolação.
Levantamos a voz a ti, em intercessão
Pelo que está perdido, ferido e até morto então,
Encontre-o, e traga-lhe teu sopro de ressurreição.
Pai, oramos pelos que estão apodrecendo em seus pecados,
longe de ti e do gozo que tua vida traz. Restaura com teu
sopro, oh Espírito Santo, a vida plena no coração daqueles
por quem intercedemos. Venha o perfume da tua vida sobre os
filhos, cujas mães se derramam em lágrimas diante de ti. Amém
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