Paulo não diz que o nome de Jesus será o mais importante de todos os nomes. Ele já é o nome mais exaltado desde a ressurreição e a ascensão. Mesmo antes da plenitude da salvação. Muitos fatos são responsáveis por isso.
Para datar os acontecimentos anteriores ao nascimento de Jesus, os historiadores escrevem o ano acompanhado da sigla “a.C.” (antes de Cristo). Para datar os acontecimentos imediatamente posteriores, usam “d.C.” (depois de Cristo). Para fornecer qualquer documento, os escrivães colocam o ano seguido da expressão “da era cristã”.
Por chamarmos de domingo (o dia do Senhor) o primeiro dia da semana, quer saibamos ou não, quer creiamos ou não, relembramos de sete em sete dias um dos pilares do Cristianismo: a ressurreição de Jesus.
Mesmo desconhecendo o solene significado da cruz, ela é o símbolo religioso mais exposto. Mais do que a estrela de Davi, do judaísmo, o crescente lunar, do Islamismo, a palavra OM, em sânscrito, do Hinduísmo, a roda viva, do Budismo, e o torii, dos Xintoístas. A cruz está em todo lugar – nas igrejas, nos cemitérios, no alto dos morros, nos nichos, nos monumentos, nas pinturas, nos adornos, nas tatuagens.
Mais da metade do credo dos apóstolos refere-se a Jesus Cristo.
A declaração “creio em Jesus” é a mais antiga, a mais conhecida e a mais repetida de todas as confissões de fé da igreja cristã por quase dois milênios. As Escrituras Sagradas são o mais antigo, o mais traduzido, o mais vendido e o mais lido bestseller, que testifica de Jesus tanto no Antigo Testamento como no Novo.
A maior de todas as declarações de amor, a mais divulgada e a mais decorada em qualquer lugar onde haja pelo menos um cristão, diz respeito a Jesus: “Porque Deus amou tanto o mundo, que deu o seu único Filho, para que todo aquele que nele crer não morra, mas tenha a vida eterna.” (Jo 3.16)
O Natal (que aponta para o fato de que o Verbo se fez carne) e a Sexta-feira da Paixão (que aponta para a ruptura do véu que separava o Criador da criatura) são os feriados mais consagrados e mais internacionais do calendário ocidental.
A cerimônia religiosa mais repetida em todos os círculos cristãos desde que foi instituída (na véspera da crucificação) – celebrada por alguns todos os dias e, por outros, todos os domingos, todos os meses ou todos os anos – rememora a pessoa de Jesus Cristo e seu sacrifício vicário (“Façam isso em memória de mim”). Chama-se Santa Ceia, Eucaristia ou o partir do pão.
Jesus é o filme mais traduzido – para mais de 1.060 línguas e dialetos –, mais projetado e mais visto – por mais de 200 milhões de pessoas – da história.
O que ainda não aconteceu é o momento em que todas as criaturas no céu, na terra e no mundo dos mortos vão cair de joelhos e declarar abertamente que Jesus Cristo é o Senhor (Fp 2.10-11).
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