“Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus.” (Mateus 5.9)
O Dia dos Namorados, 12 de junho, é uma das datas que mais movimenta o comércio durante o ano. Caixinhas floridas, perfumes caros, rosas, bombons… Quanto custa materializar aquele amor tão verbalizado? O diamante mais caro, a viagem dos sonhos, um jantar no restaurante mais badalado e exclusivo… Ou agradar pode ser mais barato e nem mesmo mensurado por cifras? O que é mais valioso e mais doce: uma caixa de bombons suíços ou a paz de uma vida sem agressões? Infelizmente, a violência ainda tem sido uma forma frequente usada pelos parceiros para demonstrar o peso dos sentimentos dentro dos relacionamentos. Somente na última década, mais de 40 mil mulheres foram assassinadas.
Pessoas com direitos legais adquiridos tornando-se simples e terríveis números, estatísticas dos “incidentes domésticos”. E para piorar, estes números não são nem o começo da realidade tenebrosa que somente as quatro paredes testemunham. A maioria dos casos não são denunciados por causa da falta de informação sobre os direitos, misturado ao medo das consequências. Agressões verbais, ameaças, empurrões, tapas, espancamentos para enfim, chegar a óbito. O número de crimes cometidos por companheiros crescem assustadoramente tanto quanto o movimento nas lojas na correria para comprar algo marcante. A tortura diária e, uma vez por ano, um presentinho. Mas o que será mais marcante que o respeito à individualidade, o direito a dizer não, a ir e vir, à vida? O direito à escolha.
Infelizmente, princípios não se compram em nenhuma loja, não tem preço. Muito mais que joias, roupas, mimos e comidinhas gostosas o que precisamos é da mudança de comportamento social. Ganhar um presente é muito bom, mas deve ser embrulhado com respeito e cordialidade para ser o presente adequado. Presentes não substituem atitudes. Afinal, o que vale mais: coisas ou pessoas? Reflita sobre suas ações todos os dias do ano, e então compre seus presentes e curta 365 ou 366 dias dos namorados.
“O amor é paciente, o amor é bondoso.” (1 Coríntios 13.4, NVI)
Nenhum comentário:
Postar um comentário